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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Não permita que uma crítica o(a) deixe doente

Fonte: http://www.drbayma.com/nao-permita-que-uma-critica-oa-deixe-doente/

As críticas doem
. E isso é verdade. Mesmo quando são verdadeiramente construtivas (raríssimas!).

Porém, alguns aspectos que orbitam essa temível “vilã” precisam ser compreendidos para que uma crítica invejosa não faça estrago e uma proveitosa não “passe em branco”. O fato é que, na ausência dela pouca coisa se desenvolveria, quase nada evoluiria. Críticas são fundamentais quando levadas em consideração ou quando não (precisa ter um “feeling” para acertar quando considerar uma ou quando outra).

Imagem na internet
É importante estar atento para o conteúdo da crítica e de quem e como ela vem. Particularmente, embora hoje as críticas pouco me incomodem, dou mais ouvidos às de quem considero desafetos (e tenho um monte, ainda bem!) do que as que partem dos amigos. A razão disso é simples e não desmerece o carinho de quem me gosta: exceto quando vêm encharcadas de ódio, as “pauladas” dos opositores são mais honestas. Amigos tendem a “passar a mão” na cabeça, escolhem as palavras e enaltecem as virtudes, mesmo quando as falhas são mais evidentes. Uns raros arriscam a amizade e “descem a lenha”, entretanto, sem perder de vista o objetivo: o de alertar que o caminho pode ser melhor.


O princípio básico para quem não quer se perturbar com críticas é a aceitação. Aceitar que não é sempre que se pode acertar tudo e nem em muitas áreas ao mesmo tempo. Ou seja, aceitar que, embora você se considere um “expert”, falhas podem – e geralmente – acontecem com uma frequência maior que acertos, pois estamos na infância do despertar da consciência. Não seja muito duro consigo!

O segundo tópico é bem interessante, mas você geralmente não sabe. Uma crítica mordaz de um desafeto pode indicar perfeitamente que você acertou. Isso o incomodou tanto que ele se ateve a um detalhe insignificante da sua criação e “baixou o sarrafo”. Portanto, estar atento, alerta, ligado no conteúdo da crítica – e na forma como ela foi dita – pode revelar mais da intenção do “inimigo” do que o próprio aspecto criticado. No entanto, se seu nível de maturidade já atingiu um patamar de elevação interior considerável, nem atenção você prestará.

O terceiro ponto também é básico. Pare e reflita! Muitas vezes o problema apontado pelo crítico, especialmente aquele feroz, tem muito mais a ver com as deficiências dele do que com as suas. É verdade! Aquilo que nele machuca e está querendo se ver liberto, ele joga na sua cara. Inocentemente, você toma aquilo como algo relacionado a você, fica magoado e incorre em mais erros. Deveria isso sim, estar atento para perceber que ele falou das limitações dele. Não das suas.

E, finalmente, pelo menos por hora, o quarto aspecto dessa análise diz respeito apenas ao criticado. Muitas vezes a crítica nem foi tão agressiva, foi até branda e, talvez, tenha sido verdadeira. E ainda, talvez servisse de um bom “gancho” para melhorar seu trabalho. Mas, se quem recebe a crítica se melindra com tudo e nada, aí sim, vai doer muito. Não pela virulência do conteúdo ou da pessoa que apontou os defeitos, mas pela pouca humildade do criticado, fato que se traduz como arrogância, pois, todo indivíduo melindrado ou facilmente melindrável é um prepotente.

Não há problema em ser criticado. Na verdade, nenhum. Todos nós somos o tempo todo. O questão está em saber quando ouvir, quando não ouvir e utilizar a crítica como um guia: o de que você está no caminho certo (então continue), ou o de que você cometeu falhas (então reformule). Tão importante quanto ter humildade (reconhecimento de uma verdade) é cuidar da autoestima (valorização de si mesmo, apesar do engano). Mágoa guardada por muito tempo causa doenças, sobretudo cânceres, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e depressão. Não dar importância ou aproveitar a crítica como combustível de crescimento é sinal de inteligência, maturidade E a saúde – física, mental e emocional – agradece!

http://www.drbayma.com/nao-permita-que-uma-critica-oa-deixe-doente/

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