O estudante Bruno Eusébio dos Santos, de 26 anos, confessou na noite
desta sexta-feira, segundo a polícia, ter matado o aluno de mestrado
José Leandro Pinheiro, de 21 anos, com quem dividia uma república no
Horto, na zona sul do Rio. O crime ocorreu na manhã de quinta-feira
(25). Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH)
do Rio, Santos alegou que era vítima de bullying e contou ter tentado o
suicídio logo após matar o colega. Os dois estudavam no Instituto de
Matemática Pura e Aplicada e dividiam há cerca de um ano o quarto na
república. A vítima foi morta com uma pedrada na cabeça e quatro
facadas, no peito e na barriga.
"Ouvimos os 13
moradores da república e nenhum deles apontou que o jovem sofria
bullying, mas todos disseram que ele era muito introspectivo, calado e
estudava sempre com fone de ouvido", disse o delegado. Segundo Barbosa,
Santos não disse em que circunstâncias sofria bullying.
Ele deve ser
encaminhado para o presídio de Bangu 2, onde vai passar por uma triagem
que vai definir em qual penitenciária vai cumprir pena.
Pinheiro
foi achado morto na manhã de quinta-feira em seu quarto pelo caseiro da
república. Santos foi encontrado desacordado, com as mãos sujas de
sangue, na cozinha da república. Ele foi levado ao Hospital Miguel
Couto, na Gávea, zona sul da cidade. Após recobrar a consciência, foi
transferido para a DH, na Barra da Tijuca, na zona oeste, onde chegou
por volta de 1h desta sexta.
Só à noite, porém, na presença dos pais,
que viajaram do município sergipano de Malhador para o Rio, é que
Santos confessou o crime. Ele havia sido preso em flagrante ainda no
hospital, após a polícia concluir que apenas ele e a vítima estavam na
república no momento do crime.
O pai da vítima, o
agricultor Nestor Pinheiro, de 48 anos, esteve no Instituto
Médico-Legal (IML) no Centro do Rio. O corpo de Pinheiro será removido
neste sábado (27) para a sua cidade natal, Deputado Irapuan Pinheiro,
no Ceará. Segundo o agricultor, o sonho do filho era ser professor
universitário de Matemática. "O sonho dele acabou. Era um sonho que
todo pai quer ver", disse ele ao site G1.
http://br.noticias.yahoo.com/estudante-confessa-assassinato-colega-diz-pol%C3%ADcia-010200872.html
A matéria me chamou atenção pelo que falaram da característica do rapaz, algo muito parecido com a gente.
Espero que nenhum de nós venha a chegar neste estágio. Vamos ter calma.
Só eu que senti uma pontada de preconceito na declaração na matéria, ou na matéria como um todo? Claro, nada justifica um ato de tamanha crueldade, mas desde quando ser "introspectivo, calado" e "estudar com fones de ouvido" (?) são sinais ou evidencias de um homicida? pois foi desse jeito que o assunto foi tratado na matéria e na mídia coo um todo.
ResponderExcluirAlem disso, se o rapaz sofreu ou não Bullyng, os colegas de republica são os menos indicados a esclarecer, pois provavelmente eles que o faziam!!! :x